Continuando a falar sobre a vontade de Deus. Como falamos anteriormente, a vontade de Deus não é uma informação mística sobre o futuro, mas uma característica pessoal de Deus e portanto só pode ser conhecida a partir de um relacionamento pessoal com Ele.
No entanto, um outro problema que temos com essa questão, é precisamente o uso do verbo “conhecer”. Em nosso idioma, esse verbo está associado às informações. O conceito de conhecimento está profundamente ligado ao intelecto, àquilo que aprendemos e assimilamos com uso de nossas faculdades mentais e nossa capacidade de raciocínio. Por isso, nossa interpretação da vontade de Deus está comprometida com as informações que aprendemos a seu respeito ao longo dos anos. Temos a ilusão de que a vontade de Deus pode ser conhecida a medida que nos apropriamos por meio do raciocínio das informações básicas a respeito de Deus que nos capacitem a entendê-lo, bem como seu modo de agir. Sob esse ponto de vista, a Bíblia lança ainda mais obscuridade em relação à essa pretensão humana. “Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor?”, exclama o apóstolo Paulo, “Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.”, exclama o Senhor através do profeta. “Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.”, declara o sábio Salomão. Portanto, esse conhecimento intelectualizado, racionalizado e conceitual da vontade de Deus é uma ilusão. E que bom que é assim. Longe de transmitir insegurança, o mistério nos remete à soberania de um Deus que não se sujeita aos limitados meios de compreensão humana. Sendo assim, o verbo conhecer carece de uma redefinição ou uma outra opção. A redefinição pode vir por meio da compreensão da origem da palavra, o grego “gnosko”. A maneira como os gregos utilizam o verbo conhecer, está menos associada ao intelecto e mais associada ao relacionamento. É o conhecer que se obtém por meio da experiência. E a experiência talvez seja o substituto aprovado para a questão da vontade de Deus.
“Para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”, diz o Apóstolo. Segundo Paulo, a vontade de Deus está longe de ser um conceito apropriado por meio de informação, mas é uma experiência que se desenrola em meio a um relacionamento com Deus. A Experiência é mais profunda do que o conhecimento. Conhecer é informação, experimentar é transformação. Conhecer é beber, experimentar é degustar. Conhecer é consumir, experimentar é desfrutar. Conhecer é ouvir, experimentar é interiorizar. Conhecer é voar, experimentar é navegar. A experiência é muito mais intrínseca e por isso mais transformadora. A vontade de Deus não é fria como um conceito, mas é cheia de cores, sabores, texturas e nuances que se desvendam passo a passo, momento após momento, sem pressa. Não é exposta de uma vez, mas é desvendada em um processo cauteloso que não somente instrui, mas molda.
O conhecimento é uma ferramenta de apropriação. O conhecedor se torna possuidor do que é conhecido. A experiência, por sua vez, é maior do que o que a experimenta. Enquanto o conhecedor se apropria do conhecimento, o que experimenta é apropriado pela experiência. Por isso, que a vontade de Deus não é, na maioria das vezes, revelada em sua totalidade em determinado momento. O drama da incerteza é parte da experiência. Não saber é fundamental para experimentar.
No entanto, um outro problema que temos com essa questão, é precisamente o uso do verbo “conhecer”. Em nosso idioma, esse verbo está associado às informações. O conceito de conhecimento está profundamente ligado ao intelecto, àquilo que aprendemos e assimilamos com uso de nossas faculdades mentais e nossa capacidade de raciocínio. Por isso, nossa interpretação da vontade de Deus está comprometida com as informações que aprendemos a seu respeito ao longo dos anos. Temos a ilusão de que a vontade de Deus pode ser conhecida a medida que nos apropriamos por meio do raciocínio das informações básicas a respeito de Deus que nos capacitem a entendê-lo, bem como seu modo de agir. Sob esse ponto de vista, a Bíblia lança ainda mais obscuridade em relação à essa pretensão humana. “Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor?”, exclama o apóstolo Paulo, “Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.”, exclama o Senhor através do profeta. “Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.”, declara o sábio Salomão. Portanto, esse conhecimento intelectualizado, racionalizado e conceitual da vontade de Deus é uma ilusão. E que bom que é assim. Longe de transmitir insegurança, o mistério nos remete à soberania de um Deus que não se sujeita aos limitados meios de compreensão humana. Sendo assim, o verbo conhecer carece de uma redefinição ou uma outra opção. A redefinição pode vir por meio da compreensão da origem da palavra, o grego “gnosko”. A maneira como os gregos utilizam o verbo conhecer, está menos associada ao intelecto e mais associada ao relacionamento. É o conhecer que se obtém por meio da experiência. E a experiência talvez seja o substituto aprovado para a questão da vontade de Deus.
“Para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”, diz o Apóstolo. Segundo Paulo, a vontade de Deus está longe de ser um conceito apropriado por meio de informação, mas é uma experiência que se desenrola em meio a um relacionamento com Deus. A Experiência é mais profunda do que o conhecimento. Conhecer é informação, experimentar é transformação. Conhecer é beber, experimentar é degustar. Conhecer é consumir, experimentar é desfrutar. Conhecer é ouvir, experimentar é interiorizar. Conhecer é voar, experimentar é navegar. A experiência é muito mais intrínseca e por isso mais transformadora. A vontade de Deus não é fria como um conceito, mas é cheia de cores, sabores, texturas e nuances que se desvendam passo a passo, momento após momento, sem pressa. Não é exposta de uma vez, mas é desvendada em um processo cauteloso que não somente instrui, mas molda.
O conhecimento é uma ferramenta de apropriação. O conhecedor se torna possuidor do que é conhecido. A experiência, por sua vez, é maior do que o que a experimenta. Enquanto o conhecedor se apropria do conhecimento, o que experimenta é apropriado pela experiência. Por isso, que a vontade de Deus não é, na maioria das vezes, revelada em sua totalidade em determinado momento. O drama da incerteza é parte da experiência. Não saber é fundamental para experimentar.